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A maior beleza no mundo é a compaixão




Deixo para vocês, nesse final de primavera, inicio de verão, um trecho do livro Gestos de Equilíbrio de Tarthang Tulku, pág 39.


“ Há rochas no oceano que vêm sendo cobertas de água há milhares de anos; em seu interior, todavia, elas continuam secas. Da mesma forma, podemos tentar compreender-nos a nós mesmos mergulhando em várias ideias e filosofias, mas se os nossos corações estiverem fechados e frios, o verdadeiro significado não nos tocará. Onde que que estejamos e seja o que for que fizermos, se não estivermos abertos, ninguém, nem mesmo o maior dos mestres, poderá chegar até nós.

Conquanto sejamos adultos, há qualquer coisa de criança dentro de cada um de nós. Essa criança deseja crescer, dançar, amadurecer, mas falta-lhe alimento adequado. A única maneira que ela conhece de encontrar satisfação é exigindo e cobiçando. Desse modo, o ego se coloca por trás de cada ato – dirigindo, manipulando e possuindo.

Depois que reconhecemos claramente que as nossas expectativas só levam à decepção e à frustação, a avidez constante deixa de agarrar-nos, e nós nos tornamos mais abertos às nossas experiências. Podemos encontrar satisfação em qualquer lugar – uma simples caminhada pode proporcionar-nos maior prazer do que qualquer outro entretenimento. Mas enquanto não abrirmos os nossos corações, haverá pouca inspiração, luz interior ou calor para sustentar-nos, pois estamos constantemente minando a nós mesmos. Finalmente, ninguém pode ajudar-nos muito a não ser que demos o primeiro passo, que demos ouvidos a nós mesmos, que nos encorajemos, que inspiremos confiança a nós mesmos, buscando refúgio nos nossos corações. “

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